No situação depressiva da economia mundial e receios renovados relativos à dívida pública grega, os investidores mantiveram suas preferências inalteradas, comprando o dólar americano e o iene.
Pois, desde o primeiro dia de negociação as duas moedas gradualmente ganhavam o terreno, empurrando os rivais principais aos novos extremos negativos.
A segunda-feira não teve notícias importantes senão a informação que os países da zona do Euro finalmente concordaram em ajudar Grécia com 25 bilhões de euros. Todavia um pouco mais tarde a informação foi desmentida por um oficial do ministério das Finanças da Alemanha que excluiu qualquer decisão concreta em relação ao apoio financeiro à Grécia.
Na terça ainda no decorrer do pregão asiático a moeda única européia fortaleceu face ao dólar americano devido às compras dela contra o franco suíço. De acordo com os peritos, esse curso foi provocado pela intervenção monetária do Banco Central da Suíça. Assim, após um avanço brusco do euro/franco até 1,4681, o euro/dólar conseguiu alcançar sua maior alta de 1,3691.
Entretanto o americano abriu em baixa também frente aos outros concorrentes principais devido à confiança bolsista cada vez mais forte em relação à política monetária do Fed: em particular, acreditaram que o endurecimento da política monetária não ia continuar logo, quer dizer a elevação da taxa de refinanciamento não será seguida por aumento da taxa de juros principal. Pois, o libra/dólar atualizou o máximo semanal de 1,5574, o câmbio do dólar/iene desceu de 91,28 para 90,83.
Portanto, a seguir a situação do mercado completamente mudou de rumo. No princípio do pregão americano o câmbio do euro/dólar caiu para 1,3550 e a seguir registrou o mínimo abaixo de 1,3500. O par foi pressionado pelos dados alemãos, nomeadamente os índices do Instituto IFO marcaram uma atividade empresarial mais baixa no país. Ao mesmo tempo, o libra/dólar depreciou até 1,5391, afetado pelo discurso do presidente do Banco da Inglaterra Mervyn King que caraterizou o processo da reativação da economia britânica como lento sinalizando a necessidade de continuar a “flexibilização quantitativa”.
Além disso, a confiança ao consumidor dos EUA caiu em fevereiro mais de 10 pontos até 46,0 face a 56,5 em janeiro (segundo as previsões, o índice deveria baixar apenas até 54,8). Os estrategistas afirmam que o indicador pesou muito sobre o mercado de valores, afetando os preços de petróleo e metais preciosos. Como resultado, a aversão ao risco dominou o mercado.
Assim sendo, entre todas as moedas o maior terreno foi ganho pelo iene que no final do dia reforçou até 89,90.
Quanto às moedas de matérias-primas, os dólares canadense, australiano e neozelandês sofreram mais do que outros. Todas elas cederam mais de 1%.
Na quarta-feira, a estatística econômica finalmente deu apoio à moeda única: o euro foi impulsionado pelo aumento inesperado das novas encomendas à indústria da zona Euro (nomeadamente, aumentaram em 0,8% frente ao mês anterior e em 9,5% face ao mesmo período do ano passado). Como resultado, atualizou seu máximo de 1,3572.
Entretanto o libra/dólar, depois de ter crescido até 1,5463 no pregão europeu, se despencou para 1,54 sem renovar sua valorização. Segundo os peritos, a moeda britânica foi afetada pelos resultados leilão a determinar as taxas de obrigações na Grã-Bretanha. Além disso, o membro do Comitê da política monetária do BoE Adam Posen deu a entender que no início do terceiro trimestre o Banco da Inglaterra provavelmente ampliará seu programa de concessão de fundos por um período indeterminado a uma taxa fixa (“flexibilização quantitativa”).
Mais tarde, após um período relativamente instável e o crescimento até a sua maior alta diária de 1,3625, o euro voltou para 1,3516. Ademais, pesou sobre a moeda única o chefe do Fed americano Ben Bernanke, que indicou em seu discurso perante o Congresso sobre a necessidade de manter as taxas de juros baixas. Enquanto o euro teve que ceder o terreno ganho, o dólar conseguiu devolver suas posições após a advertência da Standard & Poor's. Particularmente, a agência afirmou que a qualificação da Grécia pode ser abaixada em 1 ou 2 pontos no próximo mês, novamente afastando os investidores da economia precária.
O final da semana um pouco equilibrou a balança entre o dólar e moedas européias. Em meados do pregão da quinta, os rivais do americano começaram gradualmente a devolver o terreno perdido. Ao tocar o suporte de 1,3450, a moeda única voltou para a marca de 1,35. A seguir o crescimento do euro e do franco se manteve, impulsionado consideravelmente pelo avanço das cotações nas bolsas de valores e mercados de matérias-primas. Depreciando até 1,3550 face ao euro e até 1,08 frente ao franco suíço, o dólar não encontrou nenhum remédio para inverter seu curso. De acordo com as fontes americanas, no fim do ano passado os ritmos de crescimento da economia dos EUA foram os mais altos nos 6 últimos anos. Como resultado, os concorrentes da divisa norte-americana obtiveram mais um estímulo para se valorizarem: a unidade monetária européia voltou para o nível de abertura da semana 1,3630, o suíço atualizou a sua maior alta semanal 1,0693.
Ao mesmo tempo a libra, que tinha sido cotado na faixa estreita, não conseguiu aguentar a pressão do dólar e cedeu seu território, uma vez que os investimentos comerciais revelaram a maior queda em 40 anos. Pois, aproveitou sua oportunidade o americano, reforçando até o novo mínimo multimensal de 1,5187.
Convém mencionar, que no contexto do apetite baixo por risco a moeda japonesa se manteve a mais procurada, empurrando o dólar para o nível de 90,00 e o euro para 120,00. O iene mais duma vez vez rompeu o nível de 89,00 contra o dólar, registrando o mínimo de 88,74. Portanto, não se fixou lá e voltou.
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