No início da semana o dólar americano revelou uma consolidação considerável frente aos concorrentes principais.
Embora o euro/dólar abrisse para cima após as informações que os outros países da zona Euro dessem apoio à Grécia na luta contra a dívida pública, a moeda européia foi negociada mais ou menos estavelmente na faixa de 1,3600-1,3650. Portanto, depreciou após o fracasso da libra esterlina.
Face ao euro, a moeda britânica abriu em baixo, sob o nível de 1,52. Pois, durante o dia não conseguiu o superar. Pesou sobre a libra a situação política na Grã-Bretanha: segundo pesquisas, os dois partidos políticos principais do país têm quase o mesmo nível de popularidade, que é prenhe da falta da maioria nas eleições parlamentares em junho. Por sua vez, uma vez que o sistema político do país precisa de reformas para combater o déficit orçamental, a falta da maioria pode demorar realização delas. Assim, logo depois da abertura, a libra começou pressionada e, como conseqüência registrou o mínimo de 1,4786.
A queda da moeda do Reino Unido provocou também a desvalorização do euro: no início do pregão americano um euro cotava a cerca de 1,35 dólares, enquanto após o release dos dados fundamentais – ainda mais baixo (o mínimo de dia foi de 1,3458). Em particular, o índice manufatureiro ISM dos EUA mantém-se acima de 50, marcando a melhoria da situação.
No decurso da retração até o fim da sessão nos Estados Unidos, o euro alcançou o nível de 1,3550, a libra – 1,5000.
Quanto às outras moedas, o franco suíço repetiu a oscilação de seus colegas: o USD/CHF abriu abaixo de 1,0750 e após a divulgação das notícias econômicas subiu para o máximo de 1,0870, portanto terminou vendido abaixo de 1,0800. O dólar/iene oscilou sem grandes vibrações, se fixando acima de 89,00, mas sem tocar 89,50.
No que diz respeito às moedas de matérias-primas, o reforço do dólar quase não afetou os câmbios deles, pois, o dólar canadense conseguiu avançar mais de 100 pontos contra o americano, incentivado por um crescimento maior do PIB do Canadá.
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