O dia de ontem foi de negócios esvaziados no câmbio doméstico, em razão do feriado em comemoração aos 456 anos da cidade de São Paulo. No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 1,821, em alta de 0,33%. Na mínima, atingiu R$ 1,814 e na máxima, R$ 1,825. Na BM&F, o dólar pronto fechou a R$ 1,823, na máxima, com valorização de 0,47%. Na mínima, ficou em R$ 1,805. Pouco depois das 16h30, a clearing da BM&F registrava volume de somente US$ 211 milhões em D+2. Não houve transações com dólar futuro e demais ativos na BM&F.
Com o centro financeiro do País fechado, as operações se restringiram às demais praças, que tentaram buscar no cenário externo alguma bússola para a definição das cotações. O clima no exterior, em geral, foi favorável, sustentado por notícias positivas da Grécia e a perspectiva de que a nomeação do Ben Bernanke para um segundo mandato à frente do Federal Reserve seja apoiada pelos senadores norte-americanos. O mandato de Bernanke termina dia 31 e o Senado votará a indicação para um segundo mandato nesta semana.
A Grécia captou 8 bilhões com uma emissão de bônus de cinco anos oferecendo yield (rendimento para o investidor) de 6,2% ao ano. Originalmente, o governo grego planejava levantar entre 3 bilhões e 5 bilhões, mas elevou o volume da oferta em meio à forte demanda, que atingiu 25 bilhões, segundo o Ministério das Finanças da Grécia.
Lá fora, perto das 17h, o dólar mostrava leve queda ante o euro. A moeda europeia subia a US$ 1,4148 (+0,11%). Entretanto, o dólar avançava ante o iene, cotada a 90,25, ante 89,96 ienes no fechamento anterior. Hoje, o banco central do Japão anuncia sua decisão de política monetária. A expectativa é de manutenção da taxa básica de juro em 0,1%, e os analistas estarão atentos aos comentários do presidente da instituição, Masaaki Shirakawa, a respeito dos riscos da apreciação do iene e da deflação.
No Brasil, o noticiário trouxe o resultado da balança comercial da terceira semana de janeiro (18 a 24) e a pesquisa Focus. Segundo dados revelados ontem pelo BC, o saldo comercial do período ficou positivo em US$ 71 milhões. As exportações somaram US$ 3,105 bilhões e as importações, US$ 3,034 bilhões. No mês de janeiro, a balança comercial ainda é deficitária em US$ 896 milhões. Na pesquisa Focus, foi mantida em R$ 1,75 a estimativa para a taxa de câmbio em 2010. Também não houve alteração da perspectiva para a cotação ao final de 2011, em R$ 1,83.
Fonte: Jornal do Commercio
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