Na terça o dólar americano e a unidade monetária européia mantiveram se confrontando. Segundo os peritos, a competição por liderança no mercado começou ainda no decorrer do pregão asiático e continuava mesmo até o final do americano.
Na primeira metade os instrumentos de alto risco ficaram pressionados devido à queda dos índices de ações asiáticos junto com o barateamento das matérias primas. O euro caiu para o mínimo de 1,4887, a libra esterlina desceu para 1,6518. Frente ao franco suiço o dólar cresceu até 1,0151. A única moeda a resistir a pressão do dólar ficou o iene japonês: no início da quarta o americano enfraqueceu para 88,54.
Convém mencionar, que os investidores frequentemente utilizam as moedas de abrigo seguro, em particular, o dólar e o iene, na altura dos dados económicos pessimistas e o apetite diminuido por risco.
Em meados do dia a situação melhorou reduzindo as vendas dos ativos com a taxa de juros relativamente alta. Além do mais, os rivais do dólar foram incentivados pelos dados favoráveis do Instituto alemão IFO: o clima empresarial na Alemanha cresceu até 93,9 em novembro frente a 92,0 em outubro.
A unidade monetária européia conseguiu devolver seus ganhos de manhã, subindo para 1,4987. A libra esterlina também recuperou parcialmente, atingindo 1,6594. O franco desforrou completamente contra o dólar e revelou um pequeno avanço a marca de 1,0079. Frente ao iene a moeda americana manteve caindo, atualizando a sua maior baixa de 88,34.
Os números do PIB alemão coincidiram com os dados preliminários e geralmente não afetaram o mercado. Pois, em terceiro trimestre o Produto Interno Bruto da Alemanha cresceu 0,7% frente ao trimestre anterior, mas comparado com o mesmo periodo do ano passado cedeu 4,7%.
Porém, a maioria dos concorrentes estava predestinada a cair as posições atingidas devido à estatística macroeconómica americana desfavorável.
Apesar da confiança ao consumidor positiva em novembro (49,5 contra 47,5) e o PIB revisado de terceiro trimestre próximo à previsão (o PIB americano cresceu 2,8% em terceiro trimestre anual após a queda de 0,7% em segundo), os números do índice produtivo do FRS-Richmond revelou +1 em novembro em vez de +8 previsto, enquanto os preços de habitação registraram 0.0% frente o prognóstico de 0.1%.
De acordo com o Protocolo da sessão da Comissão Federal do Mercado Aberto do Fed americano (3-4 de novembro), “qualquer tendência da queda acelerada do dólar ou da elevação forçada da inflação será fixamente monitorada”. Pois, o release não provocou sérias vibrações no mercado.
Assim sendo, no decurso do pregão americano os câmbios das moedas principais se fixaram nos canais relativamente estreitos: o euro negociava entre 1,4920 e 1,4980, a libra, tendo caido até 1,6529, oscilava entre 1,6560 e 1,6600. O franco suiço foi novamente empurrado para 1,0129, mas a seguir conseguiu retornar para 1,0075. O dólar/iene cotava num canal de 88,35-88,65.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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