O início da nova semana de negociação foi muito ativo: os dados preliminários do PIB japonês no terceiro trimestre, divulgados antes da abertura do pregão asiático, revelaram o crescimento de 1,2% (a previsão foi de 0,7%), fertilizando o terreno para investir nos ativos de alto rendimento e ditando a disposição das forças no mercado cambial. Pois, o avanço dos índices de ações nas bolsas asiáticas e européias ficou um indício da confiança reforçada dos traders, enquanto as moedas rivais do dólar sistematicamente ganhavam território. Os dados publicados em princípio da sessão americana não revelaram a única dinâmica: as vendas a retalho em outubro cresceram 1,4% (frente à previsão de 0,9%), enquanto o índice Empire Manufacturing registrou 23,51 (previsão de 30,0), mas não afetaram o otimismo do mercado, estabilizando temporariamente a situação antes da intervenção do chefe da Reserva Federal Ben Bernanke. Ao mesmo tempo a libra esterlina manteve subindo, se aproximando da resistência de 1,6800. O Presidente do Fed mais uma vez afirmou, que sua instituição “tenciona apoiar o dólar forte”, “levando e consideração as alterações do câmbio da moeda” e “facilitando a consolidação dela”. Foi evidente que as palavras do executivo influenciaram na parte mais crédula dos investidores. Como resultado, o euro desceu para o mínimo de dia 1,4879, o franco enfraqueceu para 1,0143. Pois, os portadores da libra preferiram conservar seus ativos. A confusão dos rivais do dólar não foi longa: brevemente o euro registrou o seu valor máximo de 1,5015, o franco fortaleceu para 1,0045, a moeda britânica atualizou a sua maior alta de 3 meses a nível de 1,6876. O iene japonês entretanto reforçou até 88,73 unidades por 1 USD.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
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