O mercado financeiro voltou a melhorar as previsões de crescimento da economia brasileira em 2009 e em 2010. Conforme a pesquisa Focus divulgada ontem pelo Banco Central (BC), a mediana das previsões para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano subiu de 4,83% para 5%. Há um mês, essa estimativa era de expansão de 4,8%. Para este ano, a projeção de crescimento da economia subiu de 0,20% para 0,21%. Um mês atrás, a expectativa era de 0,12%.
Para a produção industrial, analistas ampliaram a previsão de expansão do setor em 2010 de 6,05% para 6,55%. Quatro pesquisas antes, essa estimativa era de crescimento de 6,08%. Para 2009, a mediana das expectativas de retração da atividade do setor diminuiu de queda de 7,7% para queda de 7,64%, ante estimativa de redução de 7,56% de quatro pesquisas atrás.
No mesmo levantamento, o mercado elevou as estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2010 de 42% para 42,2%, acima do observado quatro pesquisas antes, quando a expectativa era de 41,5%. Para 2009, a previsão não foi alterada e continuou em 44%, ante 43,9% de um mês atrás.
O mercado financeiro não alterou a previsão para o patamar do dólar para o fim de 2009 e 2010. A mediana das previsões para a cotação da moeda norte-americana ao final de dezembro do ano que vem seguiu em R$ 1,75 pela quarta semana seguida. Para o fim deste ano, a estimativa foi mantida em R$ 1,70 também pela quarta semana. A mediana das previsões para a taxa média de câmbio no decorrer de 2010 diminuiu de R$ 1,77 para R$ 1,75. Há um mês, essa previsão era de R$ 1,78. Para 2009, a projeção de dólar médio seguiu em R$ 1,99 pela quarta semana seguida.
Na pesquisa Focus, os analistas mantiveram pela quarta semana seguida as previsões para o comportamento do juro básico da economia no fim de 2010. Na pesquisa Focus, a mediana da previsão para a Selic em dezembro do próximo ano manteve-se em 10,50%. Dessa forma, economistas não alteraram a aposta de que o juro deve ter alta de 1,75 ponto percentual no decorrer de 2010, com o aperto monetário tendo início em junho do ano que vem.
O mercado financeiro também reduziu a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2009, de 4,27% para 4,26%. Assim, a previsão dos analistas ficou dentro da meta de inflação para este ano, que é de 4,5%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2010 caiu de 4,46% para 4,41%, também dentro da meta, que é de 4,5% no ano que vem. A estimativa para a inflação de novembro caiu de 0,35% para 0,34%.
Já no caso dos IGPs, o mercado voltou a acentuar a previsão de deflação em 2009. A mediana das estimativas para a queda do IGP-DI este ano passou de -0,47% para -0,80%. Há um mês, o mercado esperava retração de -0,29%. Para o IGP-M deste ano, a previsão de queda do índice passou de -0,88% para -1,08%. Há um mês, o número era de -0,60%.
Para a produção industrial, analistas ampliaram a previsão de expansão do setor em 2010 de 6,05% para 6,55%. Quatro pesquisas antes, essa estimativa era de crescimento de 6,08%. Para 2009, a mediana das expectativas de retração da atividade do setor diminuiu de queda de 7,7% para queda de 7,64%, ante estimativa de redução de 7,56% de quatro pesquisas atrás.
No mesmo levantamento, o mercado elevou as estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2010 de 42% para 42,2%, acima do observado quatro pesquisas antes, quando a expectativa era de 41,5%. Para 2009, a previsão não foi alterada e continuou em 44%, ante 43,9% de um mês atrás.
O mercado financeiro não alterou a previsão para o patamar do dólar para o fim de 2009 e 2010. A mediana das previsões para a cotação da moeda norte-americana ao final de dezembro do ano que vem seguiu em R$ 1,75 pela quarta semana seguida. Para o fim deste ano, a estimativa foi mantida em R$ 1,70 também pela quarta semana. A mediana das previsões para a taxa média de câmbio no decorrer de 2010 diminuiu de R$ 1,77 para R$ 1,75. Há um mês, essa previsão era de R$ 1,78. Para 2009, a projeção de dólar médio seguiu em R$ 1,99 pela quarta semana seguida.
Na pesquisa Focus, os analistas mantiveram pela quarta semana seguida as previsões para o comportamento do juro básico da economia no fim de 2010. Na pesquisa Focus, a mediana da previsão para a Selic em dezembro do próximo ano manteve-se em 10,50%. Dessa forma, economistas não alteraram a aposta de que o juro deve ter alta de 1,75 ponto percentual no decorrer de 2010, com o aperto monetário tendo início em junho do ano que vem.
O mercado financeiro também reduziu a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2009, de 4,27% para 4,26%. Assim, a previsão dos analistas ficou dentro da meta de inflação para este ano, que é de 4,5%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2010 caiu de 4,46% para 4,41%, também dentro da meta, que é de 4,5% no ano que vem. A estimativa para a inflação de novembro caiu de 0,35% para 0,34%.
Já no caso dos IGPs, o mercado voltou a acentuar a previsão de deflação em 2009. A mediana das estimativas para a queda do IGP-DI este ano passou de -0,47% para -0,80%. Há um mês, o mercado esperava retração de -0,29%. Para o IGP-M deste ano, a previsão de queda do índice passou de -0,88% para -1,08%. Há um mês, o número era de -0,60%.
Infraestrutura puxará avanço do País nos próximos anos, aponta Bndes
O ritmo dos investimentos em infraestrutura e construção devem suportar a expansão da economia brasileira nos próximos anos. Boa parte dos recursos será aplicada nas áreas de petróleo e gás natural, habitação, energia elétrica e logística. "A indústria, de maneira geral, teve a perspectiva de investimento diminuída, e os setores exportadores tiveram a perspectiva mais reduzida ainda. No curto prazo, volume importante de investimento deve acontecer em infraestrutura, além da construção e do agronegócio", afirmou o chefe de gabinete da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Marcos Veríssimo.
Os projetos mapeados pelo Bndes para o período sinalizam que o segmento de óleo e gás deve responder por um terço (um pouco mais de R$ 200 bilhões) dos investimentos até 2012. A área de energia elétrica deve receber cerca de R$ 60 bilhões. O executivo afirmou que o objetivo é apoiar a expansão dos investimentos em infraestrutura, mas contribuindo para que isso seja um catalisador para a indústria nacional de fornecedores.
O executivo comentou que um dos principais entraves para se alcançar esse objetivo está na questão do financiamento aos projetos. Apesar do volume de captações via debêntures pelo setor privado já ter superado os empréstimos do banco de fomento, Veríssimo afirmou que é um desafio "crescer o mercado de capitais de modo que seja um provedor importante de recursos para o financiamento de grandes projetos, liberando a carga que pesa sobre o Bndes".
Os projetos mapeados pelo Bndes para o período sinalizam que o segmento de óleo e gás deve responder por um terço (um pouco mais de R$ 200 bilhões) dos investimentos até 2012. A área de energia elétrica deve receber cerca de R$ 60 bilhões. O executivo afirmou que o objetivo é apoiar a expansão dos investimentos em infraestrutura, mas contribuindo para que isso seja um catalisador para a indústria nacional de fornecedores.
O executivo comentou que um dos principais entraves para se alcançar esse objetivo está na questão do financiamento aos projetos. Apesar do volume de captações via debêntures pelo setor privado já ter superado os empréstimos do banco de fomento, Veríssimo afirmou que é um desafio "crescer o mercado de capitais de modo que seja um provedor importante de recursos para o financiamento de grandes projetos, liberando a carga que pesa sobre o Bndes".
Bernanke avalia que expansão econômica moderada continuará
A economia dos Estados Unidos continuará crescendo em 2010, embora a fraqueza no mercado de trabalho e o aperto no crédito possam limitar o ritmo dessa expansão, afirmou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke. "Eu espero que um crescimento econômico moderado continue no ano que vem. A demanda final mostra sinais de fortalecimento, impulsionada por uma melhora ampla nas condições financeiras", disse Bernanke durante um discurso na Clube Econômico de Nova Iorque.Em seu primeiro discurso oficial desde que o Fed votou para manter as taxas de juro nos níveis mais baixos já registrados, no início deste mês, Bernanke afirmou que os empregos devem se manter restritos e a inflação baixa por algum tempo.
Além disso, o Fed divulgou pela primeira vez os três indicadores chaves que utilizará para determinar quando apertará a política monetária. São eles o desemprego, o núcleo da inflação e as expectativas de inflação. "Tanto o declínio dos postos de trabalho quanto o aumento na taxa de desemprego foram mais severos do que em qualquer outra recessão ocorrida desde a Segunda Guerra Mundial", comparou.
Os Estados Unidos estão se recuperando da pior recessão desde a Grande Depressão, em 1929. Embora a economia do país tenha crescido no terceiro trimestre pela primeira vez em mais de um ano, o processo de retomada permanece frágil. A taxa de desemprego norte-americana, por exemplo, atingiu 10,2% em outubro - o maior nível dos últimos 26 anos.
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