Na quinta-feira a situação no mercado cambial pareceu um jogo com um só objetivo. Mal se fixaram aos máximos recentes, o euro e a libra se encontraram sobre a pressão do dólar. A moeda única européia e a libra esterlina depreciaram na véspera do anúncio das taxas pelos Bancos Centrais da Inglaterra e da zona do Euro. A queda nas bolsas de valores mundiais também pesou sobre as moedas de alto risco. Finalmente, os problemas da dívida grega ficaram um peso-morto sobre as duas divisas: assim, ainda antes do meio-dia (hora GMT) o euro desceu abaixo de 1,3650, a libra caiu para 1,5020.
Enfraquecendo a pressão na véspera da publicação da política monetária por BCE e BoE, o dólar permitiu uma pequena recuperação a seus adversários. A seguir tanto o euro, como a libra devolveram parcialmente seus ganhos, uma vez que as taxas esperadas foram conservadas. O euro voltou para 1,3690, a moeda britânica cresceu até 1,51 (o máximo de dia 1,5131). Portanto, foi o mais possível para as moedas européias e o americano renovou seu curso ascendente sem mudar de rumo até o final do pregão.
A agência de qualificação Moody's baixou o rating do banco alemão Deutsche Bank AG de AA3 a AA1, agravando as preocupações sobre a crise na região européia. A informação junto com os dados econômicos americanos praticamente derribaram o euro, a libra, o iene e muitos outros oponentes do dólar. Pois, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA diminuíram em 29 mil, enquanto as encomendas à indústria aumentaram em 1,7%.
Assim, no final da sessão o euro cedeu mais de 100 pontos, caindo abaixo de 1,36, a libra fechou na faixa de 1,5000-1,5050, o dólar/iene fixou-se um pouco acima de 90,00.
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