O mercado externo do algodão permanece com preços bastante firmes, diante do bom desempenho do mercado financeiro e principalmente em razão do pessimismo em torno do potencial produtivo nos EUA. Nesta quinta-feira, o contrato de dezembro de 2009 em Nova York (ICE) oscilou entre uma mínima de US$ 67,21 cents/lp (- 1,3%) a até uma máxima de US$ 68,41 cents/lp (+ 0,4%). Com as colheitas nos EUA consideravelmente atrasadas e o índice de umidade dos solos muito elevado, os operadores já dão como certo uma perda acentuada de produtividade e de qualidade de fibra no país.
Com isso, o mercado norte-americano vai mantendo-se no topo desta temporada. A alta externa levou o mercado brasileiro a romper pela primeira vez desde 08 de junho a barreira de R$ 40 por arroba (à vista) CIF São Paulo. Mas a queda doméstica do dólar começa a ameaçar a sustentação deste patamar. Hoje o dólar teve mais um dia de queda, descendo a R$ 1,721 (- 0,64%), claramente focado na barreira de R$ 1,700.
Apesar de já ser plenamente provável uma safra nos EUA em um volume inferior ao ano passado, nota-se também uma certa resistência a novas altas em Nova York (ICE), apesar da continuidade das mesmas não estarem descartadas. Nesta quinta-feira o mercado externo não conseguiu sustentar-se positivamente, mesmo diante de um ótimo número semanal de exportação divulgado pela manhã por parte do USDA. Segundo o órgão, na semana de 23 a 29 de outubro as exportações norte-americanas de algodão somaram 183,5 mil fardos, mesmo com a China sendo apenas a quinta maior compradora. Este foi o maior volume das últimas nove semanas. Mesmo assim, é bom destacar que as exportações acumuladas nos EUA somam apenas 3,8 milhões fardos nesta safra, volume 43% mais baixo do que no mesmo período da safra passada, o que inevitavelmente coloca os operadores em Nova York sob alguma cautela. O fato é que a paridade externa chegou novamente a um ponto de resistência ao mercado brasileiro, indicando que a continuidade das altas no mercado interno poderá encontrar maiores dificuldades no curto prazo.
A análise de mercado do algodão é produzida diariamente pela Gerência de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).
Gerente de Estudos Técnicos e Econômicos: Edson Alves Novaes
Autor do artigo e responsável técnico: Adriano Vendeth
Fonte: Tosabendo
Com isso, o mercado norte-americano vai mantendo-se no topo desta temporada. A alta externa levou o mercado brasileiro a romper pela primeira vez desde 08 de junho a barreira de R$ 40 por arroba (à vista) CIF São Paulo. Mas a queda doméstica do dólar começa a ameaçar a sustentação deste patamar. Hoje o dólar teve mais um dia de queda, descendo a R$ 1,721 (- 0,64%), claramente focado na barreira de R$ 1,700.
Apesar de já ser plenamente provável uma safra nos EUA em um volume inferior ao ano passado, nota-se também uma certa resistência a novas altas em Nova York (ICE), apesar da continuidade das mesmas não estarem descartadas. Nesta quinta-feira o mercado externo não conseguiu sustentar-se positivamente, mesmo diante de um ótimo número semanal de exportação divulgado pela manhã por parte do USDA. Segundo o órgão, na semana de 23 a 29 de outubro as exportações norte-americanas de algodão somaram 183,5 mil fardos, mesmo com a China sendo apenas a quinta maior compradora. Este foi o maior volume das últimas nove semanas. Mesmo assim, é bom destacar que as exportações acumuladas nos EUA somam apenas 3,8 milhões fardos nesta safra, volume 43% mais baixo do que no mesmo período da safra passada, o que inevitavelmente coloca os operadores em Nova York sob alguma cautela. O fato é que a paridade externa chegou novamente a um ponto de resistência ao mercado brasileiro, indicando que a continuidade das altas no mercado interno poderá encontrar maiores dificuldades no curto prazo.
A análise de mercado do algodão é produzida diariamente pela Gerência de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).
Gerente de Estudos Técnicos e Econômicos: Edson Alves Novaes
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Fonte: Tosabendo
6 November
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