segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Previsão para a semana que vém

Na semana que vem o dólar manter-se-á a moeda mais procurada na mercado, portanto a consolidação excessiva dele pode provocar a reação do Fed americano, uma vez que possa dificultar as exportações nacionais nas condições do défice orçamental. Entretanto, se a situação deficitária de Portugal, Grécia e Espanha se normalize logo, desaprecendo das primeiras páginas das edições financeiras, tornar-se-á mais provável a inversão da tendência corrente com o reforço das moedas européias. Pois, é quase impossível nos próximos dias.
Se na semana passada os estrategistas da Forex Club consideraram o nível de 1,35 para o euro/dólar como o de prazo médio, atualmente pode ser classificado como próximo e provavelmente será atingido na semana futura, deixando o par na parte inferior do canal de 1,35-1,40.
A libra como sempre oscila entre 1,55 e 1,60, se aproximando cada vez mais do suporte. O dólar/franco permanece no corredor a longo prazo de 1,0500-1,1000, no próximo futuro pode entrer na faixa de 1,07-1,09.
Entre as notícias fundamentais vale prestar atenção aos dados da balança comercial britânica, canadense e americana, ao relatório trimestral do Banco da Inglaterra relativo à inflação, os indicadores ingleses da manufatura, as vendas a retalho e a confiança ao consumidor da Universidade Michigan. Além disso, vale mencionar o PIB europeu e os números do emprego australiano.

Resumo analítico para a semana de 1 a 5 de fevereiro

Depois de ter atingido suas maiores altas multimensais frente aos adversários europeus no final da semana passada, o dólar inverteu seu curso no início da semana corrente.
A razão principal da apreciação tão considerável do americano foi sem dúvida a preocupação relativa ao déficit orçamental grego. Pois a tensão se reduzia a medida que iam sendo divulgados os dados fundamentais tanto na Europa, como nos EUA, a tranqüilidade ficou cada vez mais acentuada. Mesmo a instabilidade pré-eleitoral na Grã-Bretanha, onde os Conservadores têm uma boa oportunidade de substituir os Laboristas (partido em poder), não obstaculizou o reforço das divisas européias.
Na quarta-feira, no contexto da aprovação do plano grego pela Comissão Européia, o o euro cotava a mais de 1,40, a libra oscilava perto de 1,6050. Portanto o otimismo dos investidores não se durou muito: o índice PMI para o setor dos serviços britânico revelou apenas 53,5 em vez de 56,5 esperados. Assim foi iniciada a desvalorização dos adversários do americano, onde a libra caiu para 1,59, o euro desceu abaixo de 1,39, o dólar/iene subiu quase 100 pontos até 91,00, o USD/CHF saltou do 1,0500 e registrou o máximo de dia 1,0599.
Convém mencionar que as posições do dólar australiano e do neozelandês também foram afetadas. As taxas de juros na Austrália contra todas as expectativas não foram elevadas e se mantiveram ao mesmo nível de 3,75%. Como resultado o AUD perdeu bruscamente 1 centavo, caindo para 0,8800. Na Nova Zelândia surgiram dificuldades no setor de emprego: a taxa de desemprego em vez de cair (como foi esperado) para 6,5%, cresceu até 7,3%. Assim, o NZD passou a custar menos de 70 centavos pela primeira vez desde o setembro do ano anterior.
No final da semana o dólar ficou ainda mais forte, uma vez que a queda das cotações nas bolsas asiáticas seguida pelo declínio nas praças da Europa e mais tarde dos EUA provocou a aversão quase completa por risco, causando as vendas maciças dos ativos de alta rentabilidade, inclusive as moedas com a taxa de juros relativamente alta. Como sempre serviram de refúgio seguro o dólar e o iene. Assim, quanto às notícias, as taxas de juros da zona européia e inglesa mantiveram-se inalteradas, enquanto a situação na zona Euro se tornou ainda mais grave: além das dificuldades gregas, os economistas da UE agora tem que “quebrar sua cabeça” sobre os problemas de Portugal. Pois o release otimista da inflação dos preços do produtor da Grã-Bretanha e da Massa Salarial Não Agrícola dos EUA já não mudaram nada: o americano continuava apreciando sem parar apesar dos dados econômicos mistos. Os preços do produtor na Inglaterra cresceram mais que o esperado, enquanto a taxa de desemprego americana subitamente diminuiu e marcou 9,7% em janeiro frente ao prognóstico de 10%.
Pois, no final da sessão o euro cotou a um pouco mais alto de 1,3700 (mínimo 1,3584), quase 2 centavos mais baixo do que na sexta passada. A libra esterlina caiu uns 350 pontos, descendo para 1,5600. O USD/CHF finalmente se fixou acima da figura de 1,07 e quase tocou 1,08. O dólar/iene após ter atingido o mínimo semanal de 88,53 (quinta-feira), terminou cotado a 89,37. Os pares cruzados de iene caíram uns 300-500 pontos.

Bolsas da Ásia seguem em baixa; HK perde mais 0,6%

Nas Bolsas da China, prevaleceram temores sobre redução no crescimento dos empréstimos e de alta na inflação

TÓQUIO - As preocupações com a fragilidade fiscal de países europeus voltaram a pesar nas bolsas asiáticas, mas não com a mesma intensidade da semana passada. Nesta segunda-feira, a maioria dos mercados da região fechou em queda, porém, menos acentuada.

Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng estendeu as perdas e caiu 114,19 pontos, ou 0,6%, e terminou aos 19.550,89 pontos - nas duas sessões anteriores, o índice havia desabado 5,1%.
Nas Bolsas da China, prevaleceram os fatores domésticos, como os temores sobre uma redução no crescimento dos empréstimos e de uma alta na inflação. Com isso, os mercados fecharam com números mistos. O índice Xangai Composto baixou 0,1% e encerrou aos 2.935,17 pontos. Já o Shenzhen Composto ganhou 0,2% e terminou aos 1.099,15 pontos.
O yuan teve forte alta ante o dólar no final da sessão, depois de ligeira recuperação do euro nos mercados internacionais à tarde no dia de negociação asiático. Mas os ganhos do yuan foram muito limitados uma vez que a quase estabilidade da taxa de paridade central dólar-yuan e ampla expectativa de que Pequim não deixará a divisa elevar-se no futuro próximo desencorajou traders a tomarem posição. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8267 yuans, de 6,8271 yuans do fechamento de sexta-feira.
Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou estável, após apresentar o pior resultado em cinco meses. Com os investidores em compasso de espera, às vésperas do feriado de ano novo lunar, o índice Taiwan Weighted subiu apenas 0,04% e fechou aos 7.215,88 pontos.

Fonte: Estadão
Na Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, a queda das ações financeiras foi parcialmente compensada pelos papéis defensivos de companhias de telecomunicações e por algumas empresas de tecnologia de grande capitalização de mercado. O índice Kospi perdeu 0,9% e terminou aos 1.552,79 pontos.
Na Austrália, a Bolsa de Sydney recebeu uma sinalização ligeiramente otimista da recuperação das bolsas de Nova York no final dos pregões de sexta-feira.O índice S&P/ASX 200 teve elevação de 0,2% e fechou aos 4.521,4 pontos.
O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, baixou 0,3% e encerrou aos 2.846,60 pontos.
A Bolsa de Cingapura teve ligeira alta, superando o fraco desempenho regional na esteira dos fortes sinais vindos dos futuros dos EUA e das bolsas europeias. O índice Straits Times subiu 0,4% e fechou aos 2.693,62 pontos.
O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 1,7% e fechou aos 2.475,57 pontos, com vendas por fundos estrangeiros na maioria das blue chips em meio a crescentes preocupações sobre problemas de débitos na Europa; mas procura por ofertas fez o índice elevar-se da mínima intraday.
Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc perdeu 0,5% e fechou aos 688,09 pontos, porém acima da mínima intraday devido a procura por ofertas e ganhos no índice Dow Jones futuro. Investidores realizaram lucro para mitigar o risco, uma vez que estão preocupados com o forte déficit orçamentário em alguns países europeus.
O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 1,0% e fechou aos 1.235,22 pontos, maior baixa em 3 meses, premida pelo fraco sentimento devido a temores de que os problemas das dívidas na Europa vá afetar a recuperação econômica, com papéis financeiros e de imobiliárias liderando as perdas. As informações são da Dow Jones

Bolsas da Europa operam em alta, mas preocupação com a zona do euro persiste

Quando questionado se os EUA corriam o perigo do corte, o ex-presidente do Fed de Nova York foi enfático - “absolutamente não”, respondeu em entrevista à rede televisiva ABC. “Isso nunca ocorrerá para este país”, completou.

Conforme o secretário do Tesouro, quando investidores ao redor do mundo estão avessos ao risco, eles procuram alocar recursos em Treasuries e em ativos denominados em dólares, o que reflete a “confiança básica” nos EUA e em sua habilidade de emergir da recessão global.

Cura e crescimento
“Estamos no início do processo de cura”, disse Geitnher, ao ressaltar que o risco atual de uma nova recessão “está muito, muito menor do que em qualquer momento nos últimos doze meses, ou mais”.

Por fim, o secretário do Tesouro enfatizou que os EUA planejam reduzir o déficit assim que o mercado de trabalho se recuperar. No curto prazo, as medidas deverão ser focadas “para assegurar que a economia mostra crescimento novamente”.,

Fonte: Yahoo

Rating da dívida soberana dos EUA nunca será rebaixado, dispara Geitnher

Quando questionado se os EUA corriam o perigo do corte, o ex-presidente do Fed de Nova York foi enfático - “absolutamente não”, respondeu em entrevista à rede televisiva ABC. “Isso nunca ocorrerá para este país”, completou.

Conforme o secretário do Tesouro, quando investidores ao redor do mundo estão avessos ao risco, eles procuram alocar recursos em Treasuries e em ativos denominados em dólares, o que reflete a “confiança básica” nos EUA e em sua habilidade de emergir da recessão global.

Cura e crescimento
“Estamos no início do processo de cura”, disse Geitnher, ao ressaltar que o risco atual de uma nova recessão “está muito, muito menor do que em qualquer momento nos últimos doze meses, ou mais”.

Por fim, o secretário do Tesouro enfatizou que os EUA planejam reduzir o déficit assim que o mercado de trabalho se recuperar. No curto prazo, as medidas deverão ser focadas “para assegurar que a economia mostra crescimento novamente”.,

Fonte: Yahoo

Euro abre em baixa em Frankfurt

Frankfurt (Alemanha), 8 fev (EFE).- O euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3640, frente ao US$ 1,3670 da sexta-feira à tarde.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3691.
Fonte: G1