segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Taxas Euribor só deverão ter ligeira subida em meados de 2010

 

O aumento progressivo das taxas Euribor é inevitável para os economistas ouvidos pela Lusa, mas a subida deverá ser ligeira e apenas deverá começar em meados deste ano, devido à fragilidade da conjuntura económica.

"É natural que haja alguma subida nas taxas Euribor, mas um ponto positivo é que não devemos esperar uma subida significativa", antecipa Carlos Andrade, economista-chefe do Banco Espírito Santo (BES).

O Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal (Fed) dos EUA não têm grande espaço de manobra para subirem as taxas devido às incertezas sobre a evolução da economia, apontou, antevendo que sejam "muito pacientes". "Não vejo que na primeira metade do ano possam subir as taxas directoras", considerou.

Teresa Gil Pinheiro, economista do BPI, concorda que a tendência "será de uma subida gradual", a partir do "final do segundo trimestre". "Estimamos que as taxas directoras do BCE terminem 2010 nos 1,5%, mais 0,5% do que actualmente", disse à Lusa.

Já João Fernandes, economista da Associação de Defesa dos Consumidores (DECO), disse que a evolução "estará sempre dependente da conjuntura", mas prevê que "2010 seja um ano difícil", sem margem para aumentar os custos com o crédito.

Para Ana Paula Carvalho, economista do BPI, "possivelmente, o desemprego tenderá a aumentar em 2010" e a "exceder a fasquia de 10%", mas a evolução será muito influenciada pela situação dos países que são nossos parceiros comerciais.

Fonte: Jornal de Noticias

Banco central dos EUA defende mais regulação no sector financeiro para combater a especulação

 

O presidente da Reserva Federal americana, Ben Bernanke, defendeu hoje o reforço da regulação como a melhor forma de proteger o sistema financeiro da especulação excessiva, mas não afastou o aumento das taxas de juro para combater os especuladores.

“Todos os esforços devem ser feitos para reforçar o nosso sistema regulatório, para prevenir o regresso da crise e para atenuar os efeitos, caso venha uma outra crise”, disse Bernanke, no discurso da reunião anual da Associação de Economistas Americanos, que decorreu na cidade de Atlanta.

“Se não forem feitas as reformas adequadas, ou, caso sejam feitas, se revelem insuficientes para prevenir a acumulação perigosa de riscos financeiros, devemos manter-nos abertos para o uso de políticas monetárias como uma ferramenta suplementar”, acrescentou Bernanke.

O presidente da Fed (a abreviatura por que é conhecida a Reserva Federal, que é o banco central norte-americano) frisou ainda que não é fácil identificar os excessos especulativos nos momentos iniciais, considerando que o aumento das taxas de juro para combater esses excessos pode prejudicar a economia.

Juros ainda baixos

As subidas em 2003 e 2004 na taxa de juro do dólar, podem, por exemplo, ter “enfraquecido a economia de forma séria”, quando os Estados Unidos recuperavam da recessão de 2001, disse Bernanke.

A Reserva Federal deverá, no final do mês, optar por manter inalterada a taxa de juro de referência, mas o mercado começou já a tentar adivinhar o momento em que o banco central dos Estados Unidos vai aumentar o preço do dinheiro, para prevenir o aumento da inflação.

Os analistas receiam que, com as taxas de juro em mínimos históricos e próximo do zero, a FED poderá estar a alimentar uma nova bolha especulativa e uma nova crise no médio prazo.

Fonte: Publico.PT

Bolsa de Tóquio fecha em alta 1ª sessão de 2010

 

A Bolsa de Tóquio fechou a primeira sessão de 2010 em alta, ao ganhar hoje 108,35 pontos, mais 1,03% relativamente ao encerramento da última sessão de 2009.

No encerramento da sessão desta segunda-feira, marcada pela desvalorização do iene face ao dólar e pela subida das acções da Japan Airlines, graças ao anúncio de um empréstimo do Estado, o índice Nikkei cotou-se nos 10.654,79 pontos.

A Bolsa de Tóquio aplicou hoje um novo sistema de tratamento informático dos dados, mais rápido do que o anterior.

Certos investidores foram prudentes, temendo eventuais problemas, indicaram os corretores.

Diário Digital /Lusa

Euro abre em baixa em Frankfurt

 

Berlim, 4 jan (EFE).- O euro abriu hoje em baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt, a US$ 1,4292.

O Banco Central Europeu fixou o câmbio oficial do euro no dia 31 de dezembro em US$ 1,4406. EFE

Fonte: G1