terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Euro sobe US$ 1,4544 em Frankfurt

Frankfurt (Alemanha), 11 jan (EFE).- O euro subiu hoje no mercado de divisas de Frankfurt e às 14h de Brasília fechou a US$ 1,4544, frente ao US$ 1,4325 da sexta-feira.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4528. EFE

Fonte: G1

Dólar tem apreciação de 0,57%, a R$ 1,746 na venda

SÃO PAULO - O dólar comercial opera com alta na abertura dos negócios nesta terça-feira. A moeda estava a R$ 1,744 na compra e a R$ 1,746 na venda instantes atrás, valorização de 0,57%.
No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BM & F subiam 0,51%, a R$ 1,7535.
Ontem, o dólar comercial subiu 0,34%, a R$ 1,734 na compra e R$ 1,736 na venda.

Dólar fecha em baixa frente a euro e iene

Nova York, 11 jan (EFE).- O dólar fechou hoje com desvalorização em relação ao euro e ao iene, em um dia sem dados relativos à economia dos Estados Unidos e no qual Wall Street teve tendências distintas em seus principais indicadores.

Ao fim do dia, por 1 euro se pagava US$ 1,4521, comparado com a cotação de US$ 1,4417 de sexta-feira passada. Assim, para adquirir a moeda americana era preciso 0,6887 euro, cifra inferior se relacionada à de 0,6936 euro do pregão anterior.

Em relação à moeda japonesa, o dólar era negociado a 92,09 ienes, frente à cotação de 92,61 ienes de sexta-feira.

A moeda americana fechou hoje assim em relação às principais divisas:.

DÓLAR FECHAMENTO ABERTURA

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EURO 1,4521 1,4417

IENE 92,09 92,61

LIBRA EST. 0,6208 0,6239

FRANCO-SUÍÇO 1,0160 1,0233

DÓLAR CANAD. 1,0334 1,0309. EFE

BCE pede a mercados para melhorar gestão de riscos

Basileia (Suíça), 11 jan (EFE).- O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, porta-voz dos bancos centrais do G10, pediu nesta segunda-feira aos mercados financeiros melhorar a gestão de riscos e permanecer alerta mesmo com a recuperação econômica.

Trichet disse em Basileia que "se confirma a normalização progressiva da economia e estamos em uma atmosfera de recuperação em nível global", após a pior crise desde a Grande Depressão na década de 30.

Após uma reunião dos bancos centrais do G10 (grupo de países desenvolvidos) e outras nações industrializadas e emergentes na sede do Banco para Pagamentos Internacionais (BIS), Trichet pediu aos bancos, ao setor privado e a outros participantes dos mercados financeiros a "melhorar significativamente a gestão de riscos" e "permanecer alerta".

Trichet lembrou o que ocorreu em algumas instituições financeiras como consequência de uma falta de gestão de riscos adequada e considerou que os bancos devem reforçar suas contas de resultados.

O BIS, fundado em 1930 e dirigido agora pelo espanhol Jaime Caruana, fomenta a cooperação monetária e financeira internacional e atua como banco para os bancos centrais, que são seus clientes. A instituição conta com reuniões a cada bimestre.

É praxe que o BIS convide para a reunião do mês de janeiro os executivos-chefes dos maiores bancos comerciais do mundo.

O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB na sigla em inglês), que se reuniu no sábado passado em Basileia, observou que há sinais de recuperação no sistema financeiro global, mas que a situação não é tão boa como consideram os mercados.

Neste sentido, o diretor do FSB, Mario Draghi, destacou que "a situação geral melhorou, mais do que podíamos esperar há um ano, mas, ao mesmo tempo, não é tão boa como consideram os mercados" e alertou que eles estão assumindo muitos riscos de novo.

O baixo nível das taxas de juros e a grande quantidade de liquidez injetada pelos bancos centrais nos mercados podem ter contribuído para isso.

Atualmente as taxas de juros nos Estados Unidos se situam entre 0% e 0,25 %, no Japão estão por volta de 0%, na zona do euro cerca de 1% e no Reino Unido em torno de 0,5%.

Trichet ressaltou também as diferenças que existem entre as diversas economias em relação à produtividade laboral e o emprego, mas recusou fazer comentários concretos sobre países.

"Em algumas economias se observa uma grande resistência do emprego, enquanto em outros países o nível de desemprego é muito elevado", disse o presidente do BCE.

Ele falou sobre os instrumentos públicos introduzidos em alguns países como o trabalho em jornada reduzida ou em meio-período, como na Alemanha, permitindo que a taxa de desemprego neste país se situasse em novembro por volta de 7,6 % e cujo objetivo é manter pessoal qualificado.

"Se utilizaram alguns instrumentos públicos para ajudar no trabalho em tempo parcial e, além disso, está a reação espontânea de alguns setores empresariais que reagiram de forma diferente segundo suas especialidades com especial cuidado em manter o capital humano e esperar a recuperação", disse Trichet.

Na Espanha, a taxa de desemprego situou-se em novembro em 19,4%, segundo números do escritório comunitário de estatística Eurostat.

"Discutimos muito sobre os desequilíbrios fiscais e a necessidade de voltar a uma normalidade e sustentabilidade a médio prazo", explicou o banqueiro francês.

Trichet assinalou que "diminuíram os atuais déficit comerciais em muitos países e é importante ver exatamente o que há por trás - o aspecto estrutural e relacionado com o consumo e a redução dos investimentos".

Fonte: Epa