sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

PIB da zona do euro sobe 0,1% no 4º trimestre

Londres - O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro (que reúne os 16 paíes que adotam o euro como moeda) subiu 0,1% no quarto trimestre do ano passado, em comparação com o terceiro trimestre. Em relação ao mesmo período de 2008, houve queda de 2,1%. No terceiro trimestre, o PIB havia crescido 0,4%.

A desaceleração da expansão e o fato de a Itália e a Espanha terem tido contração sugerem que a recuperação da segunda maior área econômica do mundo pode ter perdido força, depois de ter recebido um impulso temporário da formação de estoques global.

Os números provavelmente vão convencer o Banco Central Europeu (BCE) a não elevar a taxa de juros básica e a não retirar as medidas de suporte para o setor bancário rapidamente. Também podem convencer os governos da necessidade de manter suas medidas de estímulo fiscal em um momento em que os investidores do mercado de bônus estão pedindo ações para redução de déficits orçamentários e contenção do aumento das dívidas.

No terceiro trimestre do ano passado, a Alemanha havia guiado a recuperação da zona do euro, mas isso foi revertido no quarto trimestre, quando a economia alemã se estagnou em relação ao terceiro trimestre. No caso da França, houve crescimento de 0,6%.

Na mesma base de comparação, a economia da Itália teve 0,2% de contração e a da Espanha, 0,8%. Portugal se estagnou, enquanto o crescimento na Holanda e na Áustria se desacelerou. Na República Checa, a economia teve 0,6% de contração. Na União Europeia como um todo, o PIB cresceu 0,1% em comparação com o terceiro trimestre e caiu 2,3% ante o quarto trimestre de 2008.

Indústria

A produção industrial caiu 1,7% na zona do euro em dezembro, na comparação com novembro, informou hoje a agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat). Houve queda de 5% em relação a dezembro do ano passado. A queda mensal é a maior desde fevereiro de 2009, mas a retração anual é a menor desde setembro de 2008. Os números surpreenderam os analistas, que esperavam aumento mensal de 0,2% da produção industrial e uma queda anual de 1,4%. As informações são da Dow Jones.

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