segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Resumo analítico do mercado Forex para a semana de 30 de novembro a 4 de dezembro

 
A semana corrente não revelou qualquer tendência acentuada para a maioria dos pares de moedas. Os gaps em favor dos euro/dólar e libra/dólar, formados na abertura da sessão da segunda, foram brevemente neutralizados, permitindo que o dólar devolvesse gradualmente o território perdido. Como já foi indicado pelos peritos, a força motriz que causou a queda do libra e do euro abaixo de 1,6500 e 1,5000 respetivamente, foi a informação dos Emirados Árabes Unidos. Em particular, a fundação Dubai World pediu a credores o adiamento por seis meses das dívidas. Nessa situação as cotações dos índices de ações asiáticos seguidos pelas moedas de alto risco começaram a fortalecer. Por sua vez, os dados da zona Euro e da Grã-Bretanha não deram o apoio suficiente às moedas nacionais: o volume líquido do crédito ao consumidor britânico reduziu-se 0,6 biliões de libras esterlinas, enquanto a estimação dos preços ao consumidor da zona Euro aumentou 0,6% frente à previsão de 0,4%. Os índices da atividade empresarial no setor manufatureiro dos EUA do FRS-Dallas e Chicago revelaram uma dinâmica positiva. Neste contexto a moeda americana conseguiu desenvolver a retração gradual num crescimento estável que durou até o final do dia.
Tendo retornado à marca de 1,5000 frente ao euro e a de 1,6400 contra a libra, o americano novamente ficou pressionado. Os receios dos investidores relativo à declaração da fundação Dubai World de adiar o momento da liquidação da dívida por 6 meses se apagaram, por que a crise no emirado foi classificada como local. Pois, os índices de ações no contexto dos humores positivos bolsistas tiveram uma forte alta. O release do índice produtivo do ISM revelou a redução de 0,7 até 53,6 em vez da queda para 55, mas não incentivou o câmbio do dólar, enquanto os dados do mercado imobiliário dos Estados Unidos não afetara seriamente as oscilações dos instrumentos principais.

Pois, no fim da terça o euro/dólar aproximou-se de novo da figura 1,51, a libra aubiu para 1,6646.
Como sempre se destacou o iene japonês. O mínimo 87,53 foi causado pela reação dos traders aos receios do governo do Japão em relação da valorização contínua da moeda nacional. Além disso, a sessão extraordinária do Banco do Japão resultou em medidas adicionais da flexibilização quantitativa. Em particular, o Banco planeja fornecer mais 10 triliões de ienes sob caução das obrigações do Estado e das corporações e dos títulos comerciais. Assim, o aumento da liquidez no mercado tem como objetivo de desacelerar o crescimento do iene. Portanto, o efeito das medidas tomadas não se tornou contínuo e o USD/JPY novamente desceu para 86,48.
O dia seguinte também forneceu comentários dos executivos japoneses. O primeiro-ministro do Japão notou que o crescimento do iene não será desleixada, pois, a seguir o porta-voz do governo precisou que não se tinha tratado de quaisquer intervenções. Todavia as palavras do executivo afetaram a movimentação da moeda nacional japonesa: o par de USD/JPY após tendo aberto perto de 86,70 se pôs para cima. A resistência de 87,00 não conseguiu parar o reforço do dólar que finalmente ultrapassou a fasquia de 87,50.
Os preços de fabricante da zona Euro cresceu 0,2% frente à previsão de 0,00%. Foi também importante a divulgação dos números em relação das reservas de petróleo e derivados do petróleo nos EUA, portanto, os dados não revelaram a tendência única. Não influenciou no mercado o release do Livro Bege, relatório económico das regiões americanas.
Assim sendo, o par de euro/dólar, tendo aberto acima de 1,5000, negociava com o apoio de 1,5000 no final da semana. O libra/dólar começou a nível de 1,6500 e finalizou perto de 1,6700. O dólar/franco cedeu uns 100 pontos a partir do princípio da semana na área de 0,9950, enquanto o dólar/iene teve o cantrário, ganhando mais de 100 pontos.
Na quinta no contexto da procura crescente dos ativos de alto risco o câmbio do dólar amricano ficou pressionado. Pois, no cenário habitual interveio o chefe do Banco Central Europeu. Na conferência de imprensa mensal Trichet fez umas declarações, em particular, anunciou o início da retirada gradual da massa enorme da liquidez, fornecida ao sistema bancário na época da crise, classificou o nível atual das taxas de juros como correspondente ao objetivo geral do banco de manter neutral relativo à política monetária e qualificou os esforços do Fed para apoiar o dólar forte como positivos.
Convém mencionar, que o BCE manteve a taxa de juros principal inalterada a nível de 1%.
Pois, após o crescimento até 1,5140 o câmbio do euro/dólar caiu suas posições no decurso da sessão americana para 1,0538, enqunto o do libra desceu para 1,6554.
Quanto à sexta-feira, finalmente inverteu as tendências de consolidação de divisas de alto risco. A divulgação dos dados da Massa Salarial Não Agrícola americana ficou um verdadeiro teste de estabilidade para os instrumentos que o falharam. A oscilação relativamente tranquila do euro/dólar perto de 1,5050 foi seguida pela queda brusca das cotações da moeda única européia, que em breve cedeu mais de 200 pips, descendo para 1,4818. O fracasso da libra foi também muito grave. A cerca de 14-00 GMT o britânico começou a perder pontos, nomeadamente, de 1,6666 despancou-se para 1,6420. Não se segurou e o iene: o câmbio do USD/JPY, negociando perto de 88,30, pôs-se a subir e no final do dia conseguiu se fixar acima de 90,50. O gráfico do dólar/franco também registrou um salto de uns 200 pontos: sendo vendido antes da notícia abaixo de 1,0000, enfim atingiu 1,0190.

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