quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Obama diz que afastou ameaça de uma "ruína económica"

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse ontem, no primeiro aniversário da sua eleição, ter afastado num ano a ameaça de uma “ruína económica” e encorajado as reformas de fundo de que os Estados Unidos precisavam.
“O trabalho continua, mas nós vamos na boa direcção”, disse Obama, que assinalou este aniversário sem comemorações, seguindo depois para o norte do país para proferir uma palestra sobre a reforma escolar, um dos seus principais projectos de política interna para mudar a América.
Obama considerou ser seu dever, lembrar, sem ênfase, a data de 04 de Novembro de 2008, quando se tornou o primeiro negro eleito Presidente dos Estados Unidos, num discurso sobre a educação numa escola de Madison (Wisconsin).
O presidente falava um dia depois das derrotas sofridas pelos seus amigos democratas nas eleições para os cargos de governadores na Virgínia e em New Jersey, dois Estados que nas presidenciais de há um ano foram ganhos por Barack Obama.
“Há um ano, os norte-americanos foram às urnas em todo o país para votar pela mudança”, disse, provocando uma ovação no seu auditório de estudantes, pais e professores.
“Essa jornada eleitoral era uma jornada de esperança porque tudo era possível, mas era também um dia grave porque sabíamos que estávamos confrontados com múltiplos dificuldades e que o povo norte-americano ia ser posto à prova”, disse ao invocar a crise financeira ou as guerras.
A sua administração, instalada a partir de 20 de Janeiro, tinha então duas “obrigações fundamentais”.
“A primeira consistia em salvar a nossa economia de uma ruína iminente. E embora tenhamos ainda muito caminho a percorrer, fizemos progressos importantes nesta direcção”, disse.
A acção do governo contribuiu para sair da recessão este ano, destacou Obama, lembrando que “o ritmo das perdas de emprego diminuiu”.
A outra obrigação consistia em “rebentar o abcesso dos problemas que foram sendo adiados ano após ano, década após década”, declarou.
Orgulhou-se assim de ter iniciado as reformas da saúde, da escola e da energia.

Fonte:Publico.pt


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